Os bebês de Auschwitz

Oiêêê!!! Como estão? Espero que bem.

Hoje vim falar sobre um dos livros da autora Wendy Holden, Os Bebês de Auschwitz. Uma história emocionante.

FICHA TÉCNICA

Título: Os Bebês de Auschwitz

 Autora: Wendy Holden

Editora: Globo Livros

N° páginas: 366

Sinopse

Três mulheres grávidas. Três casais rezando por um futuro melhor. Três bebês nascidos com poucas semanas de diferença, em circunstancias inimagináveis. No momento em que nascem, pesando menos de um quilo e meio, suas mãos são “esqueletos humanos”, vivendo como podem no campo de concentração.

De alguma forma, as três mulheres conseguem sobreviver. Contrariando todas as probabilidades, seus filhos também sobrevivem. Setenta anos depois, esses irmãos de coração se encontram pela primeira vez para contar a incrível história das mulheres que desafiaram a morte para trazê-los à vida. Três bebês de Auschwitz.

 Opinião da Byh

Bom eu esperava um livro em primeira pessoa como normalmente são contadas as histórias que já li sobre o Holocausto. Mas esse é diferente, a autora meio que documenta todo o acontecido na vida das três mulheres.

Isso mesmo, a autora conta a vida de Anka, Priska e Rachel antes da guerra começar, durante todo o sofrimento das três, e o que passaram. Incluindo partes em que usam falas delas, das amigas ou outras sobreviventes, como e em quais circunstâncias nasceram os bebês. Tenho que dizer que dói muito imaginar tudo o que ocorreu nessa época, mas os nascimentos doem muito mais, Wendy conta detalhes do estado dos fetos, somente ossos e peles enrugadas por que não havia nutrientes suficientes nas mães para que os bebês nascessem com mais que isso. 

Também fala o que ocorreu após o término da guerra com as mães e os bebês até meados de 2015. (Darei um pouco de spoiler aqui ok?) Priska deu a luz a Hana em 12 de abril de 1945, na fábrica de Freiberg. Rachel deu à luz a Mark, nascido em 20 de abril em 1945, no vagão de um dos trens que seguiu para Mauthausen, e Anka deu à luz a Eva em 29 de abril de 1945, num vagão de madeira que aparentemente transportava carvão, isso já em Mauthausen.

Voltando de onde paramos (rsrsrs) a autora segue contando como as mães guerreiras e sobreviventes e seus filhos viveram, como os bebês se conheceram após 65 anos da guerra (adultos já né?!). Eles não se conheciam, as mães nunca se encontraram mesmo estando nos mesmos campos, viajando no mesmo trem mesmo que em vagões diferentes.

O livro é maçante não vou mentir, pensei em desistir. Mas ... é aquele maçante por ter tantos detalhes fortes e muitos que eu não sabia, como por exemplo, após asfixiar os prisioneiros a SS ainda obrigava os outros prisioneiros a retirar os corpos e limpar toda a sujeira e o inédito e mais chocante para mim, arrancar os dentes bons dos mortos para fazerem dentaduras boas para os alemães.

É um livro bom? Sim e muito.

Indico? Sim, mas se forem ler, leiam com estômago para aguentar a realidade nua e crua do que foi o Holocausto.

E você? É um daqueles leitores que como eu (não me julguem e espero não ser a única kkkkk) é interessado e curioso sobre os acontecimentos do Holocausto? Qual história que você já leu sobre o assunto que te marcou mais?

Ganhei um box de uma amiga, a Aline que também é colaboradora do blog, que fala sobre a vida e pensamentos do Führer. Estou doida para chegar as férias, lê-lo e contar para vocês.