Olá amOres tudo bem com vocês? Esperamos que sim.
E para hoje dia da Consciência Negra, trouxe para vocês a obra "Na minha
pele", do autor Lázaro Ramos.
FICHA TÉCNICA
Título: Na minha Pele
Autora: Lázaro Ramos
Editora: Objetiva
N° páginas: 152
Sinopse
Movido pelo desejo de viver num mundo em que a
pluralidade cultural, racial, étnica e social seja vista como um valor
positivo, e não uma ameaça, Lázaro Ramos divide com o leitor suas reflexões
sobre temas como ações afirmativas, gênero, família, empoderamento, afetividade
e discriminação. Ainda que não seja uma biografia, em "Na minha pele", Lázaro
compartilha episódios íntimos de sua vida e também suas dúvidas, descobertas e
conquistas. Ao rejeitar qualquer tipo de segregação ou radicalismos, Lázaro nos
fala da importância do diálogo. Não se pode abraçar a diferença pela diferença,
mas lutar pela sua aceitação num mundo ainda tão cheio de preconceitos. Um
livro sincero e revelador, que propõe uma mudança de conduta e nos convoca a
ser mais vigilantes e atentos ao outro.
Assunto muito polêmico não? Você acha que há uma grande quantidade de pessoas
racistas no Brasil? (é vamos falar só do Brasil). Você acha que ainda hoje
exista uma grande desigualdade de todos os sentidos no que se diz respeito aos
negros do país? Você acredita que os direitos são iguais para todos e que a
mesma oportunidade que se tem uma pessoa branca se tem também uma pessoa negra?
Você acha que o que você (pessoa branca que está lendo esta resenha), passou na
escola o é o mesmo que uma criança negra até hoje passa?
São inúmeras as respostas parar essas perguntas e muitas delas Lázaro
faz e dá exemplos do que realmente é.
É óbvio que muitos não concordo, muitos negros até não concordam, alegam
que nunca passaram que teve as mesmas oportunidades. Mas meus caros amigos e
amigas, sinto em lhes informar que não é assim para todos infelizmente.
Aí me pergunto o porque depois de tudo que nossos antepassados negros
passaram não pode ser lembrado, estudo e ensinado nas escolas como tantos
outros assuntos ou acontecimentos? Não estou nem entrando em questão de cotas
pois não é este o assunto e também porque sou somente uma colaboradora deste
blog.
A única coisa que tenho a dizer é: leiam este livram e deixem Lázaro
abrir sua mente para os fatos.
Opinião da Byh
Primeiramente, o livro é ótimo
sim como tanto ouvi falar. Lázaro não pretende escrever uma biografia, mas aos
meus olhos leigos foi isso que ele fez (desculpe Lázaro), mas fez de uma
maneira tão gostosa de se ler que não fica monótona ou exaustiva. Ele conversa
com o leitor (assim como estou tentando fazer kkkk), ele te deixa a vontade na
leitura e insere você em cada trecho que escreveu. Fiquei muito feliz em ver
que não é só eu, que muitas vezes me pego com os questionamentos em relação a
nossa cor, a nossa imagem e ao que os negros no passado viveram e que muito
tentam mudar.
Ele trás questionamentos sobre
nosso cotidiano nossa vivência, aponta dados de alguns, como por exemplo a taxa
de morte dos negros “dos 30 mil jovens
mortos no Brasil, 77% sejam negros” e os fatos de mal termos desenhos ou brinquedos ou ate mesmo mais protagonistas negros? Ou até mesmo o fato de homens negros se relacionarem mais com mulheres brancas? (humm!! Bem polêmico não?) .
" A questão racial nos afeta sem às vezes nos darmos conta."
Outro exemplo é o de como se é tratado na escola, a criança negra é na maioria
das vezes a última a ser escolhida nas brincadeiras, a/o adolescente negro é na
maioria das vezes o que não vão receber um pedido de namoro. Então ele se
questiona e nos faz questionar, o que fazer com nossos filhos negros para que quando
chegue a vez deles de passarem por isso estejam preparados emocionalmente e saibam
se auto respeitar e auto valorizar.
Bom, este livro na minha opinião
não é de ser conversado em somente uma resenha, pois ele trás tantos pontos a
serem refletidos e que infelizmente em muitos deles há várias respostas e mesmo
assim não são regras na nossa vivência.
Só nos resta continuar lutando
para que dias melhores cheguem, para que toda essa diferença não só com os
negros acabe e que todos saibam de verdade o que tratar-se de igual para igual.
Fica aqui a minha admiração e
respeito por Lázaro Ramos.
"Quando nos prendemos muito a esse elogio da história pessoal ("elas veio da favela e conseguiu"), corremos o risco de dizer que o outro não conseguiu porque não quis, e isso não é verdade. A exceção simplesmente confirma a regra."
esse livro deve ser bem comovente
ResponderExcluirtenho vontade de ler ele, mas ainda nao deu
sem duvida os autores negros precisam ser mais lidos
Concordo com você Milca, e sim o livro é muito bom.
ExcluirJá vi várias postagens sobre esse livro.
ResponderExcluirParece muito bom, fiquei curiosa.
Mate sua curiosidade Jeane, rsrsrs não irá se arrepender.
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