Olá amOres tudo bem com vocês? Esperamos que sim.
Mais uma vez trago uma história real vivida no Holocausto.
O menino da lista de Schindler.
FICHA TÉCNICA
Título: O menino da lista de Schindler
Autor: Leon Leyson
Editora: Rocco
N° páginas: 256
Sinopse
Um pequeno vilarejo, os irmãos, os amigos, as corridas aos campos, os
banhos de rio: essa é a verdadeira história de Leon, a história de um mundo
despedaçado pela invasão dos nazistas. Quando em 1939 o exército alemão ocupou
a Polônia. Leon tinha apenas dez anos. Logo ele e sua família foram confinados
no gueto de Cracóvia junto a milhões de outros judeus. Com um pouco de sorte e muita
coragem, o menino conseguiu sobreviver ao inferno e foi contratado para trabalhar
na fábrica de Oskar Schindler, o famoso empreendedor que conseguiu salvar mais
de mil e duzentos judeus dos campos de concentração.
Neste testemunho que ficou por tanto tempo inédito, Leon Leyson nos
conta sua extraordinária história, na qual, graças à força de um menino, o
impossível se torno possível.
O menino da lista de Schindler é um legado de esperança e um chamado
para que todos nós nos recordemos daqueles que não tiveram a chance do amanhã.
Opinião da Byh
Neste livro Leon conta
sua história, desde sua feliz infância até seus últimos dias.
Leon foi um jovem
estudioso, que amava brincar com seus amigos e irmãos, era o filho mais novo
entre os 5 irmãos, ajuda sua mãe como podia nos afazeres domésticos até que o
exército do Fuher acaba com toda essa vida feliz.
O problema é que eles não
tinham para onde ir, eram uma família humilde, sem bens. Foram enviados para o
gueto, lugar aonde deixavam os judeus após tomar suas residências, seu
dinheiro, os judeus não eram mais donos dos seus estabelecimentos e ainda eram
humilhados de todas formas existentes na frente de quem fosse, até mesmo de sua
família.
Quando foram todos que
restaram da família capturados digamos que eles tiveram um pouco de “sorte” (se
é que havia sorte para qualquer uma das situações naquela época e sofrendo como
sofriam).
O pai de Leon, Moshe
começou a trabalhar na fabrica de Schindler, ao descobrir que a esposa e seu
caçula estavam no mesmo campo que ele, o campo de Plazow, pediu a ajuda de
Schindler para empregar mais de seus filhos.
Para quem já assistiu A
lista de Schindler, entende os sacrifícios que eles fez para manter tantos
judeus, mulheres, homens e crianças vivos. Infelizmente muitos só iam trabalhar
na fábrica, mas tinham que voltar para o campo ao final do expediente. Ou seja,
eles por mais esforços que Schindler fizesse, não deixavam de sofrer os abusos
dos nazistas.
Leon ou Leib Lezjon (como
era chamado antes de tudo ocorrer) foi uma das crianças que muito viu e sofreu
com o Holocausto, e como tantos outros sobreviventes passou por aquela guerra,
ele e sua família graças ao que Oskar Schindler fez por eles. Em seu livro,
Leon deixa sua gratidão muito clara quanto isso. Como muitos outros sobreviventes
de outros livros que já li, ele guardou para si por muitos anos o que viveu. Após
a guerra se mudou com suas pais para os E.U.A.
Uma de suas maiores
felicidades, segundo relatou nesta obra, foi reencontrar Schindler depois de
tantos anos e ele o reconhecer (até eu fiquei emocionada, imagine só você
reencontrar seu herói e depois de tantos anos ele lembrar de você, lembrar que te
salvou).
Nunca é fácil para mim
ler essas histórias. Sim, elas me fascinam e fazem eu querer saber mais. De
certa forma tenho elas, as leio, e tiro aprendizagem de tudo. Penso que elas
nos levam a questionar nossos atos. E Leon faz isso nesta obra. Pois ele e sua família estavam entrem os mais mil e duzentos judeus que foram salvos na lista de Schindler.
Um ponto que andei
reparando também, e não sei você leitor que também lê e gosta dessas histórias
já notaram, é que em alguns livros após se mudarem para outro país depois da
guerra eles se deparam com o racismo contra o negro e ficam chocados ao saber
que naquele determinado país ainda exista isso. A guerra de todos aparentemente
havia acabado, mas como essa discriminação ainda existe?
Leon faleceu em janeiro
de 2013, mas deixou seu legado, fez várias palestras sobre o que aconteceu com
ele e deixou este lindo livro “para que todos nós nos recordemos daqueles que não
tiveram a chance do amanhã”.
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